“Negociar” é propor uma troca que seja satisfatória para toda as partes. Nesse sentido, quando falamos em alimentação infantil, pais e mães precisam ter a habilidade de um verdadeiro especialista para deixar nossos filhos longe das tentações do dia a dia. Nesse dia das crianças, com paciência, o momento pode servir como o início de uma boa reeducação alimentar, voltada à saúde e aos nutrientes necessários para o bom desenvolvimento dos pequenos! Veja algumas dicas para “negociar” a alimentação com o seu filho.
Bons hábitos alimentares começam na infância e é dessa forma que é possível conseguir negociar mais facilmente os costumes da criançada. Introduzir novos alimentos, diversificar nas cores do prato e manter uma rotina alimentar, é questão de tempo, dedicação e criatividade, afinal, os pequenos têm sempre uma resposta na ponta da língua para as novidades que lhe são apresentadas. Segundo a nutricionista Carolina Xavier, apresentar os alimentos de forma colorida e saborosa, pode ajudar a incentivar a alimentação:
“A forma de preparo dos alimentos vai determinar a aprovação ou não dos pequenos. Você ainda pode esconder alguns desses alimentos em preparações, como em suflês, panquecas, risotos”, explica a profissional, apresentando 6 dicas importantes que ajudarão a dar um “up” na alimentação do seu filho. Confira!
6 Dicas para Negociar a Alimentação com as Crianças
1 – Não use o alimento como moeda de troca: Se em uma refeição o seu filho comer algo saudável por obrigação, por apenas ter a garantia que vai comer alguma guloseima mais tarde, fará com que encare os hábitos saudáveis como um dever e não algo natural e benéfico.
2 – Os adultos precisam dar o exemplo: Não adianta você falar para o seu filho comer verduras, legumes e frutas se você não consome nada disso. O exemplo vem dos mais velhos e as crianças se espelham nisso. Sente-se ao lado dele e mostre como pode ser prazeroso comer tal alimento.
3 – Evite fazer comentários se a criança não aceitar a primeira vez: A repetição da exposição ao alimento fará com que se acostume ao sabor e característica. Apresente o alimento um por um. Nunca comente se a criança não gosta daquilo porque está apenas fazendo birra.
4 – Deixe a criança se servir: Para que ela se torne um adulto consciente, peça que ele ou ela coloque apenas o que vai comer no prato para que não jogue fora pois existem muitas pessoas passando fome. Explique sobre o desperdício e as consequências que podem levar. É uma maneira de ensiná-lo e conscientizá-lo desde criança.
5 – Não a force comer tudo que está no prato: Temos que entender que a criança não come que nem um adulto e que sua necessidade é diferente da nossa. Respeite sua individualidade e deixe que ele coma o que vai lhe satisfazer.
6 – Inove na preparação: Caso você já tenha servido um alimento e ele não tenha gostado, experimente prepará-lo de outra maneira, com outros ingredientes e estimule-o a provar novamente. É assim que vamos adequando e aprimorando o paladar das crianças!